Quando vi o brilho diante dos meus olhos, achei que era das luzes do salão de festa onde iria comemorar meus doze anos. Diante de mim a figura de Li-Ankh, que se parece muitíssimo com minha irmã mais nova – o mesmo olhar de reprovação em tudo o que faço –, e Calabis, uma elfa muito gente boa, que, de uma maneira que eu não explicar, parece acalmar minhas inquietações com o doce som de sua flauta. Junto com elas um grupo heterogêneo de aventureiros: um humano que parece um troll, um troll que luta como um orc, um obsidman que parece uma fada, uma fada que parece uma guerreira, e um tskrang que... céus, o que é aquilo?!?! Meu estranhamento inicial foi dissipado quando vi que uma estranha ligação unia essa gente como a uma família. Era estranho, mas me senti seguro com aquela trupe. Estava assustado, ainda mais quando Li-Ankh me informou sobre o cruel destino que foi reservado ao meu povo, do qual ainda não digeri ainda. Se a realidade for essa mesma, parece que estive congelado por gerações. Um mistério que ainda hei de resolver.
Saímos de dentro de uma caverna – onde, talvez, tenha de voltar para descobrir mais sobre meu passado e destino – e seguimos para uma nobre missão: salvar uma caravana que estava sendo atacada por orcs. Quem diria que minha primeira experiência na superfície, minha primeira oportunidade sentir o vento no rosto, fosse coberta por suor e sangue. Meus novos companheiros – será minha nova família? – são tão valorosos em batalha que eu mesmo fiquei animado em ajudar. Mesmo não sendo do meu feitio usar da violência pura e simples para resolver as coisas, ajudei a deitar por terra alguns de nossos oponentes. Meus esforços foram tímidos se comparados à bravura demonstrada por todos. Acho que tenho muito a aprender com eles. Enfim... acho que meu pai estava certo... há força em meu sangue! Pois então, que tenha início a escrita de uma grandiosa história!!!
Toda boa história precisa de um elemento misterioso...
ResponderExcluirVocê poderia ajudar mais da próxima vez se levasse água!
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